Emanuel Silva: K4 1.000 na final é "prova do seu valor"

Emanuel Silva afirmou esta sexta-feira que o apuramento inédito para uma final de K4 1.000 nos Campeonatos do Mundo de canoagem é a "prova do valor" da tripulação, prometendo "competir com a mesma ambição" na regata das medalhas em Moscovo.
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"A prova correu como esperávamos, dentro das nossas possibilidades e o que temos vindo a treinar, independentemente de quinta-feira não ter corrido como desejávamos em K1 e K2. Só mostra que a equipa está motivada, não atirou a toalha ao chão, soube enfrentar os adversários, que não eram fáceis, e conseguir a tão desejada passagem à final", resumiu Emanuel Silva.

Em declarações à Lusa, o canoísta diz que o desempenho desta tarde "é a prova de que Portugal tem qualidade, nível, independentemente dos adversários" e que, agora, na discussão das medalhas, é fundamental competir "com pés e cabeça".

"Importa é termos boas sensações. Independentemente do resultado, já estamos a fazer história, pois até hoje não tínhamos conseguido entrar em nenhuma final de Campeonato do Mundo. Tudo que vier é bem-vindo", vincou.

Emanuel Silva diz que o K4 1.000 "tem sido a equipa mais forte de Portugal até à presente data" -- em Europeus conquistou ouro (2012), prata (2013) e bronze (2014) - e que na final os portugueses "podem contar com a mesma garra e ambição".

Teresa Portela diz que "foi muito importante" qualificar-se para a final de K1 500 e confia que sábado poderá fazer o mesmo nos 200 metros, duas distâncias nas quais foi medalha de bronze Europeia, há um mês.

"Conquistar o meu lugar na final foi muito importante, mas sem dúvida que será uma final bastante dura e muito complicada", assumiu.

Bater a rival sérvia Dalma Ruzicic-Benedek, multicampeã mundial e europeia, foi bom, porém recorda que, a este nível, "há no Mundo mais nove atletas que poderiam perfeitamente estar a disputar a final".

Por seu turno, Hélder Silva afirmou que o início de competição foi ao nível "esperado", ou seja, a "andar na frente, numa eliminatória difícil, principalmente face aos adversários espanhol e brasileiro, medalhados no Mundial".

"Correu bem, mas vou tentar melhorar nas meias-finais, em que também é preciso um bocado de sorte. Primeiro é chegar à final e depois logo vejo se posso melhorar o sétimo lugar de 2013", disse o atleta, aludindo ao melhor registo português de C1 em Mundiais.

Há um mês, nos Europeus da Alemanha, Hélder Silva conquistou para a especialidade uma inédita medalha de bronze.

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